A reumatologia intervencionista é uma estratégia de atuação do médico especialista do aparelho locomotor, que se utiliza de procedimentos minimamente invasivos na abordagem diagnóstica ou terapêutica de condições patológicas que acometem o sistema musculoesquelético.
Diferentes estruturas osteoarticulares podem ser sede de lesões, sejam as articulações (periféricas ou axiais) ou tecidos periarticulares, como os tendões, ênteses, bursas, fáscias, ligamentos, músculos e nervos.
Dessa forma, os problemas enfrentados pelos pacientes que podem ser candidatos a intervenções musculoesqueléticas são dor articular persistente, aumento de volume articular com ou sem derrame, redução de mobilidade articular, dor de partes moles de situação de vizinhança às articulações, como nas tendinites, entesites, bursites, fasceítes, síndromes tunelares e neuromas e por fim, contraturas musculares regionais.
Os procedimentos terapêuticos envolvem punções da cavidade articular ou de tecidos moles periarticulares, realizados quase sempre em ambiente ambulatorial (consultório), com devidos cuidados de antissepsia, através de agulhas diversas e seringas, muitas vezes utilizando-se de anestesia local, com objetivo de administrar um produto terapêutico no local da lesão ou em suas proximidades. O médico perito do aparelho locomotor deve ter perfeito conhecimento da anatomia abordada, porém pode, por vezes, se valer do auxílio de métodos de imagem para guiar o procedimento (ultrassonografia ou radioscopia), especialmente para punção de articulações profundas.
Os medicamentos utilizados são corticosteróides (hexacetonido de triancinolona e metilprednisolona), derivados do ácido hialurônico (hilano G 20 e hialuronato de sódio) e toxina botulínica A. Todas as substâncias utilizadas trazem benefício direto nas patologias tratadas, seja remissão temporária ou sustentada de uma artrite, cura de lesão de partes moles ou melhora suficiente para que outros métodos de tratamento possam ser maximizados, ou melhora de dor, função e proteção osteocondral nas enfermidades osteodegradativas.
Após as infiltrações no aparelho locomotor, se recomenda repouso articular por pelo menos 48 horas, para que se alcance o melhor efeito terapêutico, além de seguimento rigoroso das orientações médicas cabíveis para cada enfermidade, como uso de órteses de repouso, seguimento de programa de reabilitação musculoesquelética, correção de hábitos de vida e situações viciosas e tratamento medicamentoso convencional.
Os principais procedimentos terapêuticos utilizados na estratégia da reumatologia intevencionista são:
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