A Síndrome de Sjögren é uma enfermidade reumática autoimune caracterizada por um insulto inflamatório contra as glândulas lacrimais e salivares, de modo que resulta em quadro de olho e boca secos.
Esse envolvimento glandular, chamada de "síndrome sicca", costuma ter bom prognóstico, sendo possível seu adequado controle na grande maior parte dos casos.
No entanto, complicações mais graves para outros órgãos também podem ocorrer, especialmente com sintomas articulares, cutâneos, neurológicos, renais e pulmonares.
O início de doença ocorre geralmente entre 40 e 60 anos de idade, afetando mais comumente mulheres.
Estudos anteriores, bem como uma recente meta-análise, sugeriram que a doença de início precoce, antes dos 35 anos de idade, pode ter evolução mais grave.
Esse grupo de pacientes que iniciam doença precoce possuem características próprias, com manifestações clínicas e também laboratoriais particulares.
Sendo assim, essas características são também conhecidas como fatores de pior evolução.
Fatores clínicos preditores de pior evolução:
Fatores laboratoriais preditores de pior evolução:
A Sindrome de Sjögren também traz consigo um risco maior de câncer linfático, chamado de linfoma, aumentado na ordem de 30 vezes mais se comparado à população geral. Não está bem determinado se a Síndrome de Sjogren de início recente aumentaria o risco de complicação com linfoma, mas aparentemente não.
O acompanhamento de pacientes com Síndrome de Sjögren envolve tratamento da "síndrome sicca", monitoramento quando ao surgimento de envolvimento de outros órgãos e também do linfoma.
O conhecimento do pior prognóstico da Síndrome de Sjögren de início recente e dos fatores preditores dessa evolução menos favorável implica em uma maior necessidade de acompanhamento rigoroso desse grupo.
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