O Lúpus Eritematoso Sistêmico é doença reumática autoimune que acomete especialmente a pele, articulações, células do sangue, rins e sistema nervoso.
A enfermidade pode provocar uma enorme variedade de síndromes neurológicas ou psiquiátricas.
A maior parte das desordens neuropsiquiátricas aparecem mais frequentemente como primeira manifestação de doença ou ao longo dos seus primeiros cinco anos.
Normalmente, em 2/3 dos pacientes com manifestações neuropsiquiátricas há sinais de doença ativa em outros órgãos.
São provocadas por doença nos vasos cerebrais (trombose, aterosclerose ou inflamação vasculítica), inflamação direta do próprio tecido cerebral (cerebrite), ou autoanticorpos que interferem na neurotransmissão química.
São reconhecidas 19 possíveis manifestações neuropsiquiátricas do Lúpus Eritematoso Sistêmico:
O diagnóstico exige experiência para afastar outros distúrbios que podem simular atividade de dano neurológico, como infecções, alterações metabólicas e efeitos adversos de medicamentos.
A grande maioria das manifestações neuropsiquiátricas são consideradas sinais de doença grave.
O tratamento é bastante variável, envolvendo altas doses de corticóide (geralmente em pulsoterapia), imunossupressores, imunobiológicos, anticoagulantes, antipsicóticos, antidepressivos, ansiolíticos, entre outros.
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