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Artrose (osteoartrite) e a dificuldade do tratamento

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A artrose (osteoartrite) é doença bastante limitante, caracterizada por acometer especialmente indivíduos acima dos 50 anos de idade, trazendo dor articular nas atividades do dia a dia, rigidez da articulação, crepitações nos movimentos, episódios de inflamação articular mais evidentes e incapacidade funcional da articulação.

Os tecidos articulares inicialmente envolvidos são cartilagem, osso subcondral (osso que é recoberto pela cartilagem) e a membrana sinovial (membrana interna de revestimento da articulação).

O tecido cartilaginoso da articulação é severamente comprometido, resultando em perda de sua função de redução de impacto e de redução de atrito entre as superfícies ósseas no movimento.

No entanto, com a progressão da doença, todos os tecidos articulares sofrem danos, resultando em uma verdadeira insuficiência articular global.

É muito importante ressaltar que a cartilagem articular não tem inervação, como também os fenômenos inflamatórios na doença inicial são de baixo grau.

Isso resulta em uma conclusão importante: a dor na artrose (osteoartrite) é tardia!!!! Sim, as alterações na estrutura (histologia) dos tecidos articulares já estão bem estabelecidas quando o indivíduo começa a ter dor. E o que isso tem de prático?

 

Diagnóstico tardio:

 

O diagnóstico da artrose (osteoartrite) quase sempre é tardio. Pacientes costumam procurar médicos quando a dor articular se torna recorrente ou contínua. Em comparação com a cardiologia, seria como os pacientes hipertensos irem ao médico após terem apresentado o primeiro infarto.

 

Dano permanente:

 

Grande parte das alterações da articulação já são irreversíveis. Isso é especialmente observado em relação à cartilagem, que tem o metabolismo celular bastante lento e com enorme dificuldade de reparação de danos.

 

Tratamento limitado:

 

Os sintomas passam a ser de mais difícil tratamento. Atualmente, o tratamento da artrose (osteoartrite) é baseado em medidas higiênico-dietéticas, exercícios e fisioterapia para reduzir efeitos negativos do sobrepeso, fraqueza muscular e preservação dos movimentos, medicações sintomáticas para redução de dor e medicamentos de ação lenta, com limitado potencial em modificar a evolução da doença. A doença não é curável. Quanto mais tardio o diagnóstico, maior a chance de insatisfação do paciente com o resultado do tratamento.

 

Modelo falho de enfrentamento:

 

O modelo tradicional de gerenciamento da artrose (osteoartrite) inicia com o paciente doente. Isso não tem sido eficaz, visto o grande número de pacientes com dificuldade terapêutica. 

 

Como melhorar:

 

Há dois pontos fundamentais para a melhor evolução dos pacientes com artrose (osteoartrite).

O primeiro é o diagnóstico da doença inicial. Isso pode ser melhorado através da valorização de queixas de desconforto articular em pacientes que pertençam a grupo de risco:

 

 

O segundo ponto é a busca precoce por profissional especializado em medicina musculoesquelética, no sentido de se instituir medidas de prevenção secundária para retardo ou bloqueio da evolucao de doença.

 

 

 

Dr Leandro Tavares Finotti

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