Artrose de joelho é enfermidade bastante debilitante e de difícil tratamento.
À semelhança dos avanços obtidos no tratamento de artrites inflamatórias através do diagnóstico precoce, como o que ocorre com a Artrite Reumatóide, há grandes esforços científicos para possibilitar o reconhecimento da Artrose inicial.
No entanto, o reconhecimento precoce da Artrose não é tarefa fácil. Em primeiro lugar, não existem marcadores confiáveis no sangue. Em segundo, mesmo exames de ótima resolução para detecção dos elementos de dano articular, como a ressonância nuclear magnética, ainda carecem de melhor padronização dos achados iniciais considerados positivos.
Sendo assim, é de extrema importância a valorização das queixas clínicas e a devida estratificação de risco do indivíduo progredir com Artrose do joelho.
Os sintomas muito precoces da Artrose de joelho não podem ser negligenciados. A dor é o elemento central, e frequentemente não é contínua, existindo períodos sem sintomas. Ocorre especialmente no início dos movimentos. Rigidez articular e crepitações (estalos) são também comuns.
Estudos em humanos identificaram fatores de risco relacionados à progressão da Artrose de joelhos, como sendo:
Isso posto, uma estratégia de prevenção secundária, individualizada, pode ser traçada após o diagnóstico precoce e identificação dos fatores de risco de cada paciente, com objetivo de retardar a progressão ou mesmo bloquear a evolução da Artrose de joelho.
Os principais grupos que devem buscar atendimento reumatológico por se beneficiarem de um programa preventivo para a Artrose de joelho são, segundo pesquisa na área (veja aqui):
As medidas de prevenção secundária são não medicamentosas ou mesmo, em situações específicas e individualizadas, envolvendo uso de medicamentos. Para cada grupo de risco, um pacote de medidas pode ser mais apropriado que para outro. São exemplos:
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