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Artrose e genética: sobre atenção familiar

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Grande parte dos pacientes portadores de Artrose apresenta familiares que também sofreram com a mesma enfermidade. Atualmente, é conhecido que 50% do risco de desenvolver essa condição dolorosa articular crônica é determinado pelos genes. 

Ainda é um campo a ser melhor explorado, já que a ciência alcançou o mapeamento de aproximadamente 11% de todo conteúdo genético de aumento de risco para a Artrose, e a imensa maioria está relacionada apenas ao acometimento dos joelhos e quadris.

A Artrose é enfermidade degradativa da cartilagem articular, com reação óssea hipertrófica e formação de esporões (osteófitos), além de inflamação do tecido sinovial de revestimento. É um processo lento e pouco sintomático nas fases iniciais. Joelhos são as articulações mais afetadas, sendo também comum o envolvimento dos quadris, mãos e coluna. 

Em fase precoce, os sintomas mais comuns são dor no início do movimento, de leve intensidade, com períodos livres de deconforto, e estados (crepitações). Com o passar do tempo, a dor se torna mais freqüente e em maior intensidade, podendo, em casos avançados, se tornar contínua, mesmo com o repouso.

O tratamento deve ser instituído o mais cedo possível, na tentativa de se evitar os danos na constituição dos tecidos e preservar a função da articulação. Com a Artrose mais avançada, o sucesso no controle da enfermidade vai se tornando mais limitado. 

Detectar pacientes com doença inicial é um enorme desafio, mas uma grande oportunidade para que sejam implementadas  medidas preventivas para retardar a evolução da Artrose.

Uma importante estratégia para que se alcance esse objetivo é reconhecer os pacientes de maior risco. Dessa forma, é fundamental que pessoas que possuam familares portadores de Artrose, especialmente após 50 anos de idade, procurem atendimento especializado precocemente quando houver surgimento de qualquer desconforto articular persistente. 

O programa de prevenção secundária envolve a confirmação de um diagnóstico precoce (necessário bastante perícia), identificação dos demais fatores de progressão e atuação no sentido de atenuá-los, e uso de medicamentos orais e intra-articulares (viscossuplementação) com potencial modificador de doença em sua fase inicial. 

 

 

 

Dr Leandro Tavares Finotti 

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