Síndrome antifosfolipídica ou Trombofilia autoimune: dicas

• Após resolvida a gestação, seja com sucesso ou através de complicações, a paciente deve manter acompanhamento com reumatologista.

• Há chance de recorrência de complicações nas próximas gestações se não tomadas medidas de tratamento logo após descoberta a gravidez.

SAF NÃO GESTACIONAL 

Resulta mais comumente em trombose em veias da panturrilha ou artérias cerebrais (AVC ou “derrame”).

• Há alto risco de recorrências, portanto é necessário uso de anticoagulante oral por toda a vida.

• Parada abrupta do anticoagulante, infecções ou trauma cirúrgico podem agravar rapidamente a enfermidade, podendo resultar em formação de trombos (coágulos) múltiplos pelo corpo (chamada SAF catastrófica).

• Jamais suspenda anticoagulante sem conhecimento do reumatologista.

• Infecções devem ser prontamente tratadas.

• Para realização de procedimentos cirúrgicos é necessária substituição do tipo de terapia anticoagulante.

• Há interação do anticoagulante com vários tipos de medicamentos, portanto na tome remédio sem conhecimento do reumatologista.

• Vegetais reduzem o efeito do anticoagulante, portanto a dose do medicamento deve ser ajustada a uma ingesta diária desses alimentos em mesma quantidade.

• Não é permitida troca do tipo de anticoagulante sem conhecimento do reumatologista, pois vários deles não tem boa eficácia na proteção da Síndrome Antifosfolipídica.

Dr Leandro Tavares Finotti